Como se pôde verificar a
partir da análise das tabelas e do gráfico de 48h-CL50, para a situação de
controlo (Daphnias em meio ASTM) obteve-se uma percentagem de mortalidade de 0%.
Este valor está abaixo do valor de 10% que serve de referência para a validação
dos resultados pelo que se poderá considerar que estes resultados poderão ser
considerados válidos. Contudo, não foi possível verificar se as concentrações
de oxigénio dissolvido no fim do teste era maior ou igual a 2mg/L.
Relativamente às diluições
feitas a partir da amostra 5 – Ponte De Caniços (rio Ave), pode-se referir que a
amostra a 100% provocou a morte a 37,5% dos indivíduos (3 em 8 Daphnias). Este
valor pode ser considerado baixo já que como não causou a morte a 50% dos
indivíduos não foi possível determinar o valor do 48h-CL50.
Também a diluição a 6,75%
apresenta valores de mortalidade de 12,5% (1 em 8 Daphnias). Pelo facto de as
diluições a 50%, 25% e 12,5% não terem registado mortalidade, pode-se
extrapolar que o indivíduo morto na diluição a 6,75% pode ter perecido por
outros motivos que não a existência de poluente na amostra de água.
Embora os resultados
obtidos sejam curtos, já que deveria-se ter respeitado o número de réplicas
para cada diluição, isto é de 4, permite extrapolar que a água terá alguma
qualidade biológica para suportar as Daphnias e por isso suportar vida
aquática.
Relativamente aos valores
de pH medidos na amostra pode-se afirmar que embora se tenha registados valores
perto do nível 9, as diluições apresentam valores neutros ou muito próximos, que
são perfeitamente sustentáveis para a sobrevivência das Daphnias.