Em que água vives

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domingo, 22 de junho de 2014

10 – Interpretação dos resultados

Como se pôde verificar a partir da análise das tabelas e do gráfico de 48h-CL50, para a situação de controlo (Daphnias em meio ASTM) obteve-se uma percentagem de mortalidade de 0%. Este valor está abaixo do valor de 10% que serve de referência para a validação dos resultados pelo que se poderá considerar que estes resultados poderão ser considerados válidos. Contudo, não foi possível verificar se as concentrações de oxigénio dissolvido no fim do teste era maior ou igual a 2mg/L.

Relativamente às diluições feitas a partir da amostra 5 – Ponte De Caniços (rio Ave), pode-se referir que a amostra a 100% provocou a morte a 37,5% dos indivíduos (3 em 8 Daphnias). Este valor pode ser considerado baixo já que como não causou a morte a 50% dos indivíduos não foi possível determinar o valor do 48h-CL50.
Também a diluição a 6,75% apresenta valores de mortalidade de 12,5% (1 em 8 Daphnias). Pelo facto de as diluições a 50%, 25% e 12,5% não terem registado mortalidade, pode-se extrapolar que o indivíduo morto na diluição a 6,75% pode ter perecido por outros motivos que não a existência de poluente na amostra de água.
Embora os resultados obtidos sejam curtos, já que deveria-se ter respeitado o número de réplicas para cada diluição, isto é de 4, permite extrapolar que a água terá alguma qualidade biológica para suportar as Daphnias e por isso suportar vida aquática.




Relativamente aos valores de pH medidos na amostra pode-se afirmar que embora se tenha registados valores perto do nível 9, as diluições apresentam valores neutros ou muito próximos, que são perfeitamente sustentáveis para a sobrevivência das Daphnias.